A
cochonilha do Carmim, Dactylopius opuntiae, é um inseto que se alimenta da
seiva das plantas e além de sugar a planta, a cochonilha também pode introduzir
vírus ou toxinas que deixam à planta amarela e murcha podendo destruir a palma
forrageira dentro de poucos meses se não for combatida rapidamente.
O
problema é geral no município, para amenizar o problema os produtores tentam
combater a praga aplicando mistura de detergente com água sanitária e água
pura. Aplicando de 8 em 8 dias. Produtores rurais relatam que aplicar urina de
bovino sobre as regiões afetadas, ameniza o efeito da praga.
Recentemente
a empresa Milenia Agropecuária lançou na Paraíba o inseticida Galil SC, produto
sistêmico de ação tanto por contato como por ingestão. Na palma forrageira deve
ser aplicado no inicio do aparecimento das primeiras ninfas da cochonilha.
Realizar duas aplicações com intervalo de 15 dias, seguindo os requisitos
mínimos de manipulação de produto químico, com uso de EPI (equipamento de
proteção individual). Tem para venda em Juazeiro e Petrolina este produto na CENTRAL DE ADUBOS Tel: 74 9948 4858.
Palma Forrageira
Apelidada
de “Ouro Verde”, a palma forrageira é hoje uma das principais alternativas para
o setor agropecuário da região semiárida brasileira. A cactácea é a base
alimentar para a produção da pecuária, sendo largamente utilizada tanto para a
manutenção dos rebanhos bem como na produção leiteira.
Sua
utilização cresceu significativamente nos últimos seis anos, especialmente após
a introdução da nova metodologia de cultivo adensado pelo Sistema
FAEPA/SENAR-PB, que trabalhou na capacitação dos produtores e trabalhadores
rurais, utilizando unidades demonstrativas com produtividade de 10 a 12 vezes
maior que o sistema tradicional. Mas foi após o VI Congresso Internacional de
Palma e Cochonilha, realizado em João Pessoa, que a cultura ganhou
visibilidade.
Nos
anos seguintes, o cultivo da palma ganhou força e o número de campos cresceu
visivelmente. Porém, juntamente com este crescimento, surgiu também uma ameaça:
a Cochonilha do Carmim. Pequeno inseto, que mede de 2 a 5 milímetros, se
alimenta da seiva dos cactos e que já destruiu mais de 50% da área plantada na
Paraíba e outros estados do Nordeste, forçando diversos produtores a vender
seus rebanhos e utilizar produtos não registrados numa tentativa desesperada de
salvar seus campos.
O Combate
da praga se da através de inseticida próprio para cochonilhas. Aplicado em
intervalos de 15 dias, deve-se utilizar EPI para evitar prejuízos à saúde do
aplicador. Após verificar o desaparecimento dos insetos fazer vistoria de rotina
de 8 em 8 dias para identificar se há novos focos. Depois que a infestação for
controlada é importante que o produtor trabalhe de forma preventiva.
Antecipando o controle logo quando se verificar, em vistoria de rotina, focos
da praga na palma, fazendo assim o controle antecipado da ploriferação dos
insetos.
Para
formação de novas áreas é importante observar se as mudas são de boa
procedência e idôneas da praga, fazendo antes do plantio o mergulho das mudas
em óleo vegetal juntamente com o inseticida.
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