terça-feira, 6 de agosto de 2013

Gavião e municípios vizinhos vêm sofrendo com o ataque de Cochonilha nas plantações da Palma



A cochonilha do Carmim, Dactylopius opuntiae, é um inseto que se alimenta da seiva das plantas e além de sugar a planta, a cochonilha também pode introduzir vírus ou toxinas que deixam à planta amarela e murcha podendo destruir a palma forrageira dentro de poucos meses se não for combatida rapidamente.
O problema é geral no município, para amenizar o problema os produtores tentam combater a praga aplicando mistura de detergente com água sanitária e água pura. Aplicando de 8 em 8 dias. Produtores rurais relatam que aplicar urina de bovino sobre as regiões afetadas, ameniza o efeito da praga.

Recentemente a empresa Milenia Agropecuária lançou na Paraíba o inseticida Galil SC, produto sistêmico de ação tanto por contato como por ingestão. Na palma forrageira deve ser aplicado no inicio do aparecimento das primeiras ninfas da cochonilha. Realizar duas aplicações com intervalo de 15 dias, seguindo os requisitos mínimos de manipulação de produto químico, com uso de EPI (equipamento de proteção individual). Tem para venda em Juazeiro e Petrolina este produto na CENTRAL DE ADUBOS Tel: 74 9948 4858.

Palma Forrageira
Apelidada de “Ouro Verde”, a palma forrageira é hoje uma das principais alternativas para o setor agropecuário da região semiárida brasileira. A cactácea é a base alimentar para a produção da pecuária, sendo largamente utilizada tanto para a manutenção dos rebanhos bem como na produção leiteira.

Sua utilização cresceu significativamente nos últimos seis anos, especialmente após a introdução da nova metodologia de cultivo adensado pelo Sistema FAEPA/SENAR-PB, que trabalhou na capacitação dos produtores e trabalhadores rurais, utilizando unidades demonstrativas com produtividade de 10 a 12 vezes maior que o sistema tradicional. Mas foi após o VI Congresso Internacional de Palma e Cochonilha, realizado em João Pessoa, que a cultura ganhou visibilidade.

Nos anos seguintes, o cultivo da palma ganhou força e o número de campos cresceu visivelmente. Porém, juntamente com este crescimento, surgiu também uma ameaça: a Cochonilha do Carmim. Pequeno inseto, que mede de 2 a 5 milímetros, se alimenta da seiva dos cactos e que já destruiu mais de 50% da área plantada na Paraíba e outros estados do Nordeste, forçando diversos produtores a vender seus rebanhos e utilizar produtos não registrados numa tentativa desesperada de salvar seus campos.

O Combate da praga se da através de inseticida próprio para cochonilhas. Aplicado em intervalos de 15 dias, deve-se utilizar EPI para evitar prejuízos à saúde do aplicador. Após verificar o desaparecimento dos insetos fazer vistoria de rotina de 8 em 8 dias para identificar se há novos focos. Depois que a infestação for controlada é importante que o produtor trabalhe de forma preventiva. Antecipando o controle logo quando se verificar, em vistoria de rotina, focos da praga na palma, fazendo assim o controle antecipado da ploriferação dos insetos.

Para formação de novas áreas é importante observar se as mudas são de boa procedência e idôneas da praga, fazendo antes do plantio o mergulho das mudas em óleo vegetal juntamente com o inseticida.


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