Ministério da Agricultura busca reconhecimento internacional da região como livre de aftosa, o que poderá permitir comércio de animais para outros países
A
conquista do status de livre aftosa com vacinação pode tonar a região Nordeste
a maior exportadora de gado vivo para abate nos países de destino. A previsão é
do diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura,
Guilherme Marques, que aposta no potencial da região para explorar o novo nicho
de mercado e ultrapassar o Pará, que responde por mais de 90% das vendas
externas de animais vivos.
Marques
afirmou que há duas semanas o Ministério da Agricultura deu mais um passo para
o reconhecimento internacional da região Nordeste como livre de aftosa com
vacinação ao encaminhar um relatório para a Organização Mundial de Saúde Animal
(OIE).
O
diretor acredita que o reconhecimento internacional permitirá a venda de
animais vivos, tanto para abate imediato quanto para engorda e reprodução, para
mercados como Venezuela, Egito, Líbano e Turquia. Uma das vantagens da região é
a possibilidade de embarques por via marítima para esses países com redução dos
gastos com frete.
Marques
disse que o governo tem condições de aprovar novos estabelecimentos para
embarque de animais vivos, pois existe uma legislação que estabelece as
diretrizes a serem cumpridas. Ele salienta que os animais ficam em situação de
quarentena nestes estabelecimentos, onde é realizada uma bateria de exames
conforme a exigência do importador. Após o período de quarentena, será
permitido o embarque.
Segundo
Marques, o tema é tratado como uma das prioridades do governo federal, com o
intuito de desenvolver a economia pecuária na região Nordeste. Em entrevista, o
diretor fala sobre os passos que levaram a essa conquista, as perspectivas a
partir do novo status sanitário e a possibilidade de abertura de mercados
externos.
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